Um dos ponto de maior agitação da noite de Salvador é o Beco da Off Club, nome dado à rua Dias D’Ávila, onde fica a casa noturna. É um point que já domina a cena eletrônica soteropolitana há cinco anos. A rua, de apenas um quarteirão, concentra diversos bares e creperias, que funcionam a partir das 20h das sextas-feiras e dos sábados. Mesinhas na calçada concentram muita gente bonita que aproveita a vista para o mar da viela que começa no trecho oceânico da praia da Barra.
Outro lugar muito disputado na Barra é o Marquês, bar que fica na Marquês de Caravelas. O local costuma reunir gente descolada que se reúne antes de seguir para as baladas da cidade. No centro algumas ruas têm tradição na noite gay de Salvador. O Beco dos Artistas e a rua Carlos Gomes, do Largo 2 de Julho ao Campo Grande encontram-se muitas opções. É bom ficar de olho no horário. Como grande parte dos frequentadores é formado público GLS jovem, o agito nestes bares costuma começar cedo e terminar cedo também, ainda antes da meia-noite.
Agito GLSBT em Salvador
Os bares do Beco dos Artistas eram o ponto de encontro do povo da contracultura, doces bárbaros ou novos baianos, que circulavam pelo Teatro Castro Alves nas décadas de 60 e 70. O mesmo espírito libertário que marcou época talvez não esteja mais lá, o que ainda existe é o charme de seus bares, o que certamente ainda vale a visita. Na Carlos Gomes, pros mais boemios, a madrugada segue animanda no clube Caverna, todo decorado com carpetes e espelhos, o lugar é um clássico para os turistas e gays soteropolitanos, que conta com muita música em shows de transformistas.
Na direção do Campo Grande, próximo ao Caverna, uma opção é a Tropical News, na rua Nilton Prado, 24, na Gamboa de Cima, com mais de 30 anos de tradição, com música eclética e shows de drags e travestis.
Outros points bons para paquera são: a Avenida Sete de Setembro, do Campo Grande à Praça da Sé, sobretudo próximo à Praça da Piedade, e a Praça Pedro Arcanjo, no Pelourinho.